Durante evento realizado em São Paulo, Clorialdo Roberto Levrero, presidente da Abisolo (Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal), prevê que “Teremos um crescimento menor em razão dos problemas enfrentados por toda a cadeia agrícola, que está sofrendo com o fraco desempenho da economia do País e também do segundo ano consecutivo de uma crise hídrica sem precedentes”, acrescentando a preocupação com a possível redução na safrinha de milho.

O mercado brasileiro de fertilizantes especiais (fertilizantes minerais, orgânicos, organominerais, biofertilizantes, substratos para plantas e condicionadores de solo), cuja movimentação em 2014 girou em torno de R$ 3,5 bilhões, deverá apresentar, neste ano, um crescimento aproximado de 6%, ou seja, 50% inferior à média anual de crescimento de 12% registrada no último quinquênio, e decorre da redução do crescimento previsto para agricultura, como um todo.

Em sua apresentação, Levrero detalhou o perfil das empresas do setor, salientando o importante papel dos fertilizantes especiais nos ganhos de produtividade do agronegócio brasileiro. “Os fertilizantes especiais fazem parte de um conjunto de insumos e fatores, responsáveis pela maior produtividade agrícola conseguida nos últimos anos e que incluem: escolhas de sementes selecionadas, trato correto do solo, maquinários e equipamentos adequados à cultura, uso de modernas técnicas de medição, além de pessoal capacitado para aplicação dos insumos”.

A disseminação maior de fertilizantes especiais pela agricultura brasileira, na avaliação de Levrereo, depende de um esforço conjunto. “A venda de fertilizantes especiais requer engenheiros, técnicos e químicos capacitados para um trabalho de orientação e até de convencimento do produtor rural sobre as potencialidades de aumento na produtividade que eles representam para as diferentes lavouras”.

Não podemos esquecer que para a correta aplicação dos fertilizantes especiais citados pelo presidente da Abisolo, é fundamental o monitoramento da nutrição vegetal através da análise foliar, em especial com o uso do DRIS, que garante maior precisão e segurança ao engenheiro agrônomo e produtor, o que a Laborsolo já prega a muitos anos.

Com informações da Abisolo.