Labor news

2014-08-07 - Análise de tecido foliar

Morango pode ganhar qualidade com novo sistema de manejo

O morango é um dos produtos que apresenta maior índice de agrotóxico no Paraná (dados da pesquisa realizada pelo governo do estado em 2013). Motivo que está levando a Emater de Jaboti (uma da menores cidades do Paraná) considerada a capital do morango por ser responsável pela produção de 17% do morango paranaense a realizar um novo programa fitossanitário.

Durante o 2º Encontro Territorial de Fruticultores, será proposto aos agricultores da região a substituição dos agrotóxicos por produtos biológicos. O município conta com mais de 5.5 milhões de plantas, numa produção estimada em 4.600 toneladas do fruto.

Segundo Jean Pierre Correia Costa, engenheiro agrônomo da Emater e secretário municipal de Agricultura, Pecuária e Meio Ambiente, "isso significa que em vez de usar o veneno, o produtor poderá utilizar fungos e ácaros de forma controlada na lavoura para combater os elementos que são prejudiciais à produção".

Isso irá reduzir os custos para o produtor e agregar valor ao produto, tornando a fruta mais saudável. A proposta inclui ainda um selo, que poderá ser utilizado por aqueles que adotarem a nova forma de cultivo, e o consumidor saberá que aquela fruta possui diferenciais no manejo, segundo Jean Pierre, além da redução dos agrotóxicos, para receber o selo será preciso adotar práticas de conservação do solo, como o descanso da terra, com a rotação das culturas e a anotação da lavoura no caderno de campo para controle técnico.

Vale ressaltar que a Laborsolo possui um banco de dados completo que permite ao produtor de morango realizar análise de tecidos através do método DRIS.