A análise de solo deveria ser o primeiro passo a ser dado quando se pensa no planejamento de uma safra, seja ela safra de verão, safrinha ou safra de inverno.

A falta de informação e, até mesmo a informação incorreta, passada por alguns órgãos de apoio agrícola interferem diretamente no manejo e nos custos com o preparo da terra.

Segundo o supervisor agrônomo da Cooperativa dos Empresários Rurais do Triângulo mineiro, Rodrigo Peres Chezine, "A análise de solo é o principio de tudo na lavoura. É possível diagnosticar os nutrientes disponíveis no solo e o PH para ver a acidez do solo. Sendo possível fazer a calagem e gessagem, práticas simples e que as vezes muitos produtores pecam em não fazer".

A análise do solo, ao contrário do que muitos afirmam, deve ser feita no mínimo uma vez no ano, três meses antes do início do plantio, que é o tempo adequado para corrigir as irregulares que podem ser encontradas. Mas ela também pode ser realizada durante a safra de verão, coletando amostras nas entrelinhas, para preparar o solo para a safrinha ou para a safra de inverno.

A correção do solo pode garantir um aumento de 10% a 20% na produção, e por outro lado, pode render uma economia de até 30% no investimento do preparo da terra.

Visualizar as condições químicas do solo, para prover um ambiente radicular adequado para nutrir a planta é tão fundamental como analisar a necessidade de nutrição das plantas durante o cultivo.

Neste ponto a análise foliar se torna a principal aliada do produtor, que pode, através dela otimizar os seus recursos, adquirindo e aplicando apenas os nutrientes necessários para potencializar o produtividade.

"Às vezes por falta de informação e por falta de iniciativa para ver como está o solo, o produtor colhe um volume x e acha que está bom. Porém, a terra dele está com deficiência de algum nutriente que seria possível corrigir e explorar uma maior produtividade na propriedade" reforçar Chezine.

Com informações de RuralBr