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2014-12-18 - Análise química de solo, Análise física do solo

Conhecendo os solos brasileiros: Latossolos

Recentemente o Brasil desenvolveu um novo mapeamento dos solos, o estado de São Paulo também divulgou um novo mapeamento e com a chegada do Ano Internacional dos Solos o tema ganha destaque na mídia.

Vamos fazer uma série sobre os tipos de solos brasileiros mais utilizados para a agricultura, expondo suas principais caraterísticas.

Neste primeiro artigo trataremos do Latossolo, que segundo dados da Embrapa correspondem a 31,49% dos solos brasileiros, numa área de aproximadamente 2.681.588,69km2.

Os latossolos são solos minerais, homogêneos (com pouca diferenciação entre horizontes e cor qual homogênea com a profundidade). São normalmente profundos e bem drenados. Outra característica comum é a acidez, requerendo manejo adequado na sua correção e adubação fertilizante.

  • Latossolos Vermelhos Distroférricos: Derivados de rochas básicas, contém teores elevados de Fe2O3, MnO e TiO2, conhecidos anteriormente como Latossolos roxos por sua cor característica são muito profundos, argilosos ou muito argilosos e de boas condições físicas.
  • Latossolos Vermelhos Distróficos: São solos minerais com teores médios a altos de Fe2O3, conhecidos anteriormente como Latossolos vermelho-escuro. Possuem textura argilosa, muito argilosa ou média. Suas condições físicas aliadas ao relevo plano ou suavemente ondulado favorecem sua utilização para a agricultura. Os de textura média são mais pobres e podem ser degradados facilmente por compactação e erosão.
  • Latossolos Vermelho-Amarelos: Com teores medianos de Fe2O3 são solos ácidos e muito ácidos, com saturação de bases baixa e tero de alumínio trocável normalmente alto. Suas principais limitações são justamente a acidez elevada e a fertilidade química baixa.
  • Latossolos Amarelos: Com teores baixos de Fe2O3 apresentam baixa saturação e soma de bases e alta saturação por alumínio. Quando secos apresentam-se coesos, duros ou muito duros. Isso faz com que seja necessário investir em correção de acidez, neutralização do efeito tóxico do alumínio e adubação fertilizante.
Foto: Embrapa Solos