Labor news

2017-07-10 - Análise química de solo

Rio Grande do Sul também sofre com calagens ineficientes

O Estado do Rio Grande do Sul, assim como as áreas de Cerrado, também vem sofrendo com calagens deficitárias.

Segundo o Eng. Agrônomo Guilherme Amado, da Plantar Assessoria Rural, "a problemática da calagem no estado do RS, especialmente na região do planalto gaúcho, agrava-se com as recomendações da literatura baseadas em metodologias ultrapassadas, que levaram 12 anos para uma recente atualização. Neste intervalo de tempo, difundiu-se através de serviços de Agricultura de Precisão a utilização de processos sem padrão específico como: profundidade de coleta, geolocalização de pontos, número de sub-amostras, resultados laboratoriais não confiáveis, interpretações errôneas e recomendações de restituições equivocadas e subestimadas."

A preocupação com a acidez no solo gaúcho levou a criação de um programa estadual de correção da acidez do solo, que de antemão já prevê necessidades distintas de calagem por região.

[caption id="attachment_21051" align="aligncenter" width="600"] Regiões do Estado do Rio Grande do Sul e necessidade média de calcário, em t/ha. (FEPAGRO)[/caption]  

Apesar do mapa acima apontar uma necessidade média de 1,8 ton/ha na região de Chapada e Passo Fundo, Amado destaca que as doses usuais estão disso, muito mais próximas de 2,5 a 3 ton/ha (Calcário Dolomítico - PRNT 65%), indicando mais uma vez a necessidade de monitoramento constante das áreas através da análise de solo em diversas profundidades.

Tanto o Engenheiro Agronomo da Plantar, quanto o novo programa estadual de correção de acidez do solo, destacam ainda a necessidade de conhecer a composição química e características físicas (PRNT) do calcário a ser utilizado.

"Dentro deste contexto a ineficiência das recomendações de calagem, resulta da utilização de fontes e doses inadequadas, ou seja, calcários com composição química (CaoO e MgO%) e característica física (PRNT) aquém da real necessidade do solo. Considerando o calcário um insumo primordial e de baixo custo em sua fonte, os serviços de transporte e aplicação se tornam representativos na precificação final do produto aplicado, portanto, devemos nos preocupar com a escolha do produto adquirido em relação ao Custo x Benefício." destaca Amado.

Como responsável pela implantação da A2P em diversas áreas na região de atuação da Plantar, Amado destaca que "a padronização e estratificação das amostragens de solo, qualificam e quantificam fielmente a necessidade de restituição de Cálcio e Magnésio, visando o equilíbrio destes cátions na composição da Saturação de Bases ideal, de forma personalizada, para cada ambiente de produção."

Vale lembrar que mesmo áreas pequenas podem se beneficiar com uma análise de solo e calagem adequada. Foi pensando justamente nestes produtores que a Laborsolo disponibilizou o SUGRES, um software que sugere a melhora forma de corrigir as deficiências do solo a partir da sua análise química e textural, a partir da aplicação de calcário e potássio.

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