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2017-11-03 - Mercado Agrícola, Gestão e planejamento agrícola

O Futuro do Agronegócio: "A solução não está em produzir mais"

Durante um painel sobre tecnologias agrícolas, no Fórum Multilateral de Investimentos que está sendo realizado em Buenos Aires, uma declaração do CEO da empresa argentina de biotecnologia Bioceres, Federico Trucco, chamou a atenção dos participantes:

“Em um negócio onde 50% a 60% do custo é logística, a escala não vai fazer muita diferença. Pensar em escala já é um conceito velho. Cada vez mais os pequenos negócios estão se mostrando mais eficientes que as estruturas corporativas gigantes. Mas hoje o que vemos é que a solução não está em produzir mais. Nossa proposta ao produtor hoje é aumentar o rendimento financeiro, não de volumes das lavouras”

A opinião do CEO argentino vai ao encontro do que temos proposto aqui há algum tempo: é preciso pensar em performance! E aumentar a lucratividade/rendimento financeiro não significa necessariamente aumentar a produção. Quando se fala em rentabilidade, o que se busca é otimizar a relação entre receita, custo e investimento, é produzir o máximo com o mínimo, é aumentar a margem financeira da produção. Para isso, é fundamental que os esforços estejam direcionados para fazer com que cada centavo investido gere o maior retorno possível. Como na agricultura esse retorno depende de um ser vivo (as plantas), isso só acontece quando se fornece para o solo e para as plantas o que eles realmente precisam. Quando se diz que uma planta não respondeu a um determinado tratamento, provavelmente é porque a “pergunta” estava errada, ou, em outras palavras, porque aquele tratamento não era necessário naquele momento. Está aí um típico exemplo de intervenção que reduz a performance, a lucratividade, a rentabilidade da produção.

Temos que lembrar que o agronegócio é uma atividade que envolve enormes riscos. Investir no problema errado pode ser um grande ralo de recursos e custar muito caro!

Aqui vão algumas dicas sobre como agir para aumentar a lucratividade/rendimento financeiro.

  1. Descubra os problemas primeiro: A palavra de ordem é Diagnóstico. Não siga fórmulas prontas, sua área e seu manejo são diferentes do seu vizinho. Faça das Análises de Solo e da Análise Foliar instrumentos de diagnóstico e decisão presentes no seu dia a dia. É muito mais barato identificar o problema do que corrigi-lo. Então nada mais racional do que descobrir qual o alvo certo em que se deve atirar.
  2. Pratique o Manejo 4C: dê um basta imediatamente na cultura do “aplicar para garantir”. Compre e aplique os insumos Certos, nas doses Certas, nos locais Certos e nos momentos Certos. Essa é a chave para performance.Faça o monitoramento nutricional com o seu Engenheiro Agrônomo, identifique as deficiências e faça as correções. Não há motivo para aplicar fertilizantes que não serão absorvidos ou utilizados pela planta, ou ainda que possam provocar excessos ou a inibição da absorção de outros nutrientes. Busque sempre o equilíbrio (para isso, conte com o DRIS).
  3. Aja de forma preventiva e pró-ativa: ações preventivas são mais ‘baratas’ do que ação corretivas. Realize anualmente a análise de solo e faça as devidas correções químicas e físicas. É mais barato e fácil fazer pequenas e frequentes intervenções para manter o solo fértil do que recuperar um solo degradado. Isto também se aplica à nutrição das plantas, é muito mais barato e eficiente corrigir um desequilíbrio enquanto ele ainda é invisível a olho nu do que depois que já se vê o sintoma.
  4. Monitore permanentemente: muitas vezes não se consegue corrigir os problemas numa única “tacada”. Além disso, à medida que uns problemas vão sendo resolvidos, outros vão aparecendo. E é assim mesmo o dia a dia de quem trabalha no agronegócio. Por isso é precisa criar uma rotina e estabelecer o costume fazer diagnósticos com a frequência necessário para ir ajustando os manejos e estar sempre agindo no problema correto.

É por acreditar nesses conceitos que a Laborsolo oferece o A2P (Agricultura de Alta Performance), um serviço completo de diagnóstico e monitoramento que coloca em prática o Manejo 4C, oferecendo uma visão completa da sua área, com precisos do seu solo e sua variabilidade, e de suas culturas, para que você tenha segurança e saiba onde e quando investir os recursos necessários para otimizar sua produção e aumentar seu rendimento financeiro.