Labor news

2017-09-13 - Mercado Agrícola

O plantio vai atrasar! Aproveite bem este resto de janela

O vazio sanitário da soja termina essa semana em todo país mas as perspectivas são de atraso no plantio por conta da falta de chuvas.

A previsão é que as chuvas, suficientes para o plantio e início da germinação, só comecem na segunda quinzena de Outubro nos estados do Sul e São Paulo. Para o Centro-oeste e Matopiba as perspectivas são ainda piores já que as chuvas só devem chegar em Novembro.

Representantes das Aprosojas recomendam que os produtores aguardem para evitar perdas e replantios, mas Endrigo Dalcin da Aprosoja MT acredita que neste mês de setembro já terão alguns produtores plantando soja, mesmo que no pó (quando a soja é semeada no solo sem umidade), afinal o plano destes é colher o quanto antes para entrar com o algodão. “Os produtores da região Oeste estão mais preocupados como algodão, então irão plantar logo, para entrar com esta outra cultura na sequencia”, conta Dalcin. “Mas, a recomendação geral é aguardar as chuvas mesmo.”

Como as perspectivas são de baixas rentabilidade diante do cenário internacional é preciso reduzir custos e a melhor forma para isso é com diagnóstico! Garantir a fertilidade e disponibilidade de nutrientes no solo e acompanhar o desenvolvimento das plantas, aplicando apenas os nutrientes limitantes, nos momentos adequados, podem garantir uma boa economia aos produtos.

O que fazer enquanto isso? Como se preparar para o plantio tardio?

Com o atraso no plantio as preocupações são muitas, além do Centro-Oeste com o plantio do Algodão, atrasos no plantio colocam em risco a safrinha. Com margens apertadas é preciso garantir a máxima produtividade e eficiência dos recursos na safra de verão, mesmo que o plantio só comece na segunda quinzena de outubro ou novembro.

Serão de 30 a 45 dias de espera, que permitem ao produtor realizar análises de solo em áreas que ainda não foram amostradas, implementar o A2P para garantir o uso racional dos insumos, principalmente fertilizantes, que podem fazer grande diferença na lucratividade da safra e realizar correções e adubações com mais tranquilidade.

Vale lembrar que mesmo após o início das chuvas, ainda há risco de La Niña e seus veranicos, então será preciso monitorar de perto a nutrição das plantas, para garantir que não ocorram perdas de produtividade por conta de déficits hídricos posteriores. Plantas bem nutridas e equilibradas resistem melhor a intempéries climáticas!

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