Labor news

2015-07-30 - Mercado Agrícola

Série Projeções do Agronegócio: Complexo Soja (2014/15 a 2024/25)

A Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (AGE/Mapa), publicou neste mês de julho a revisão do estudo de Projeções do Agronegócio, agora atualizado com dados do oitavo levantamento de safra da Conab.

O período de projeção abrange 2014/2015 a 2024/2025 tendo como período básico de referência as informações de 1994 a 2014.

Neste primeiro post, iremos abordar a projeção do Complexo Soja que envolve: Soja em Grãos, Farelo de soja e óleo de soja.

Especialmente no que diz respeito a soja, as projeções realizadas pelo Mapa indicam que "A produção de soja no país para 2014/15 está estimada entre 94,0 e 96,0 milhões de toneladas. A produção é liderada pelos estados de Mato Grosso, com 29,3% da produção nacional; Paraná com, 18,0%; Rio Grande do Sul com 15,4%; Goiás, 9,2%; Mato Grosso do Sul, 7,4% e Bahia, 4,5%. Mas, como se observa no mapa, a produção de soja está evoluindo também para novas áreas no Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, que em 2014/15 respondem por 11,0% da produção brasileira de grãos, que corresponde a uma produção de 10,4 milhões de toneladas de soja. Essa é uma região situada no Centro-Nordeste do país, e que vem apresentando acentuado potencial de produção de grãos, denominada Matopiba, por estar situada nos 4 estados mencionados. Apesar de suas deficiências de infra estrutura, os preços de terras ainda atrativos, o clima, possibilidade de implantação de grandes áreas e relevo favorável, têm sido alguns fatores que têm motivado investimentos na região."

Ainda segundo os estudos realizados "A projeção de soja em grão para 2024/25 é de 126,2 milhões de toneladas. Esse número representa um acréscimo de 33,9% em relação à produção de 2014/15. Mas é um percentual que se situa abaixo do crescimento ocorrido nos últimos 10 anos no Brasil, que foi de 72,8% (Conab, 2015)."

A área plantada deve aumentar 9,7 milhões de hectares nos próximos 10 anos e o consumo projetado deve aumentar 22,9%.

As projeções apontam estimativas de produção, consumo interno, exportação e área plantada, como mostra o infográfico a seguir.